Prefeito Lagoinha tentou criar cargos com salários de até R$ 14 mil
No dia 27/03, a vereadora Josie Dártora utilizou suas redes sociais para divulgar informações preocupantes sobre as ações do prefeito Gilmar Soares Vicente (Lagoinha), do MDB. De acordo com suas postagens, o prefeito teria tentado criar 100 novos cargos comissionados, sem exigir qualquer tipo de formação acadêmica, diploma ou experiência anterior, tornando a nomeação uma escolha totalmente livre.
Além disso, de acordo com as informações divulgadas pela vereadora, alguns desses novos cargos teriam salários que chegam a R$ 14 mil reais, o que teria um impacto significativo nos cofres públicos, estimado, por ela, em R$ 1 milhão. Essas ações levantam questões importantes sobre o uso adequado do dinheiro público e a necessidade de transparência e responsabilidade na tomada de decisões por parte dos governantes.
Apesar das intenções iniciais do prefeito Lagoinha, as coisas não saíram como planejado. Em uma publicação recente, em 03/04, a vereadora Josie Dártora informou que, após a sua denúncia, o prefeito decidiu vetar o projeto que havia sido de sua própria autoria. Essa mudança de posição demonstra falta de coerência e pode deixar os cidadãos preocupados com a capacidade do prefeito de tomar decisões responsáveis em relação aos recursos públicos.
É fundamental que os governantes estejam dispostos a ouvir a opinião pública e a considerar as consequências de suas ações, especialmente quando se trata de questões que afetam diretamente a população. Essa atitude do prefeito em vetar seu próprio projeto pode ser vista como uma vitória da transparência e da participação democrática, mas é importante permanecer vigilante para garantir que a gestão pública seja feita de forma ética e responsável.